Nossa comunidade nasceu a muitos anos no coração do Padre Fundador João Pereira de Abreu, pelo grande zelo à Eucaristia, à Igreja e à Bem- Aventurada Virgem Maria em qualquer de seus títulos aprovados pela Igreja.
Por ocasião do 14º Congresso Eucarístico, em 2001, em Campinas, o padre se apaixonou pelo tema: EUCARISTIA, FONTE DE MISSÃO E VIDA SOLIDÁRIA.
Com o acontecimento deste Congresso surgiu o nome dos Agostinianos da Eucaristia.
A busca da verdade que marcou a vida de Santo Agostinho marcou também a vida do Padre. Não poderia deixar de se contagiar pela presença de Jesus na Eucaristia, tão próximo, tão perto, Ele mesmo ali, a comunicar o próprio Deus: “Vós os incitais a que se deleite nos vossos louvores porque nos criastes para vós e o nosso coração vive inquieto, enquanto não repousar em Vós”.
Sem dúvida recordou o Padre Fundador, na Quinta-feira Santa, daquelas palavras benditas pronunciadas por Jesus: “Tomai, todos e comei: isto é meu corpo, que será entregue por vós. Tomai, todos e bebei: este é o cálice do meu sangue, da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos, para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim.”
Sendo assim, o Padre Fundador, imbuído por este amor singular, a Eucaristia, decide fundar uma comunidade religiosa. O Padre sabia que onde dois ou três estivessem reunidos em nome da Santíssima Trindade, Ela estaria presente (Mt, 18, 19-20).
Após vários meses de convivência, Padre João de Abreu apresentou as Constituições para o padre José Arlindo de Nadai e solicitou que apresentasse ao Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo Metropolitano de Campinas, o qual aprovou e recomendou comunhão com a Igreja Particular de Campinas.
Mais tarde, outros se foram juntando a eles. No início, reuniram-se no primeiro domingo de cada mês e depois, com mais freqüência, foram se organizando, rezando e compartilhando suas alegrias na descoberta da Palavra de Deus e foram se deixando questionar por ela na adoração ao Santíssimo Sacramento.
AGOSTINIANOS DA EUCARISTIA
Pelo Espírito Santo, Padre João cultivou um grande amor pela Eucaristia e pela Virgem Maria com o título de Nossa Senhora da Piedade. Impulsionado pela serenidade daquela Senhora com o filho morto ao colo, aprendeu que aquela imagem não poderia retratar o fim, mas que tinha um longo caminho a percorrer, um caminho de Esperança, Consolação e Ressurreição. O desejo de realizar a vontade de Deus o fez amar outro sinal: a Igreja Una, Santa e Católica.
QUEM SOMOS?
Somos religiosos, no futuro se possível alguns sacerdotes, religiosas e leigos, que pautam a vida orientada pela regra de Santo Agostinho e pelas Constituições do Padre Fundador João Pereira de Abreu. Como todo batizado, somos alertados a ouvir a voz de Deus que nos chama para sermos Sal e Luz, adequando nossa vida à exigência do Evangelho.
CONSAGRAÇÃO
Deus é o Absoluto de nossa existência. Quando somos capazes de abrir nosso coração para amar sem condições, testemunhamos que Deus é o Senhor de nossa história. Como homens de nosso tempo, queremos viver intimamente com Jesus, através da Consagração dos votos de Pobreza, Castidade, Obediência e Caridade. “Se a severidade está pronta a corrigir as faltas que ela encontra, a caridade não gosta de descobrir que deve punir”.
A vida de estudos deve contagiar a todos, pois, por intermédio deles podemos nos aperfeiçoar para servir melhor.
Os retiros e os dias de estudos devem ser programados pelas comunidades, conforme as necessidades, salvo os já programados pelo Instituto.
NOSSO APOSTOLADO
O apostolado de nosso Instituto se insere em uma Igreja renovada, inspirada constantemente pelo Espírito Santo, para que continue a obra de Jesus se revelando o amor de Deus Pai aos homens. Todo o trabalho apostólico do Instituto deve se realizar em nome de Jesus, por Jesus e com Jesus.
O apostolado divide-se em três fontes nas quais encontramos nossa razão de existir: Igreja, Eucaristia e Missão.
Um grande tesouro estará a nossa frente se percorrermos com fidelidade os caminhos do Senhor. Encontraremos a vida religiosa e diremos com santo Agostinho: “Tarde vos amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde vos amei”.
© 2018 Agostinianos da Eucaristia